Tipos de Janela: conheça diferentes modelos e saiba quais usar no seu projeto
Por ArchDaily Team
Casagranda / Trika Arquitetura. Foto: © Roberta Gewehr
Item indispensável, as janelas são fundamentais para trazer mais conforto a um ambiente. Além da almejada conexão entre interior e exterior, é através das aberturas que elas proporcionam que é possível trazer iluminação e ventilação naturais para os cômodos.
Hoje as esquadrias podem ser de alumínio, aço, madeira ou PVC e existem diversas tecnologias para a escolha dos vidros e tratamentos que eles podem receber para favorecer a qualidade de luz no ambiente e os isolamentos térmico e acústico. Se algumas janelas possuem um desenho mais aprimorado, que aproveitam melhor o espaço, outras seguem os modelos mais comuns presentes no mercado. Por isso, indicamos aqui os principais:
Janela de abrir
As janelas de abrir são fixadas em batentes e possuem rotação vertical num eixo, normalmente na lateral dos caixilhos. Para evitar que elas fechem com o vento ou outros movimentos, é importante instalar carrancas nas paredes para segurar suas folhas.
Cabana de Madeira / Macro Arquitetos. Foto: © Renato Navarro
Janela basculante
Indicada para ambientes que precisam de uma ventilação constante, como cozinhas, áreas de serviço e banheiros. Sua abertura é realizada a partir de uma alavanca lateral e, dependendo do tratamento do vidro, ela pode manter uma completa privacidade do ambiente enquanto o ventila.
Apartamento nº 50 / Mana arquitetura. Foto: © Carolina Lacaz
Janela camarão (sanfonada)
A janela camarão provavelmente é uma das que apresentam maior apelo estético, uma vez que ao ser aberta suas folhas se dobram como uma sanfona, possibilitando diferentes desenhos para o ambiente, ou uma abertura bastante ampla para o exterior. Por isso, normalmente, ela tem uma maior extensão e é colocada em lugares mais amplos como salas, quartos ou corredores.
Casa PLM / Luiz Paulo Andrade Arquitetos. Foto: © Nelson Kon
Janela de correr
Uma das janelas mais comuns do mercado. Ela possui no mínimo duas folhas, quando uma delas está aberta ocorre a circulação de ar no ambiente. Para o uso dela em quartos é importante escolher modelos que venham com controle da luminosidade. Já na cozinha ou sala, onde a luz natural pode ser mais abundante, você também pode optar pelo blindex, modelo conhecido que se baseia apenas nas folhas de vidro, sem os montantes.
Casa em São Francisco Xavier / Lucio Fleury Arquitetura. Foto: © Thiago Travesso
Janela fixa
A janela fixa não possui nenhum tipo de abertura, ela serve apenas para trazer iluminação ao ambiente e compor com o ambiente como um todo.
Casa Bazzotti / Saboia+Ruiz Arquitetos. Foto: © João Sarturi
Janela guilhotina
Mais comum em casas antigas, a janela guilhotina possui uma parte fixa no topo e outra que desliza de baixo para cima. Para manter esta última fixa, é necessário a instalação de borboletas. Além disso, ela pode receber outras duas folhas de abrir, onde normalmente são instaladas persianas para ajudar no controle de luminosidade ou privacidade.
Casa Praia Vermelha / Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados. Foto: © Pedro Vannucchi
Janela maxim-ar
Uma das mais utilizadas em ambientes de área reduzida, a maxim-ar tem uma operação semelhante à basculante, com a diferença de que ela sempre se abre para fora.
Casagranda / Trika Arquitetura. Foto: © Roberta Gewehr
Janela oscilo-batente
Pouco comum no Brasil, essa janela é bastante versátil já que permite diferentes aberturas: abrir ou tombar. Assim, é possível ter um controle do vento ao permitir sua entrada parcial ou total. Por apresentar uma caixilharia mais moderna, ela pode vir só com o vidro ou com uma veneziana para o controle de entrada de luz - ideal para os quartos ou ambientes que exijam a escuridão, como uma sala de tv.
Apartamento Praça Domesticada / l'atelier Nomadic Architecture Studio. Foto: © Tim Van De Velde
Janela pivotante
Essa janela possui dois pivôs que conformam o eixo pelo qual o vidro irá girar para se abrir. Desta forma, parte dele ocupará uma área interna e externa da casa.
MILU / Qatarchitecten. Foto: © Luc Roymans
Janela de tombar
A janela de tombar funciona com um mecanismo contrário ao da maxim-ar, pois ela abre para dentro do ambiente e pelo topo, permitindo uma ventilação constante. Como sua parte inferior é fixa, há a impressão de que ela tomba, por isso o seu nome.
Doze Casas, Sorgenfri / Förstberg Ling. Foto: © Markus Linderoth
Janela veneziana
Uma janela muito comum, é ideal para ambientes que recebem muita incidência solar ou ainda quando o cliente deseja mais privacidade, pois ela permite a circulação do ar mesmo quando está fechada. Suas folhas normalmente são de madeira ou metal e, dependendo da caixilharia, pode sera acompanhada por folhas de abrir ou correr de vidro, que permitem ainda mais flexibilidade para seu uso.
Casa Ubatuba / Bela Gebara Arquitetura. Foto: © Rodrigo Pacheco
Bay window
Esta janela saliente se projeta para fora do edifício, sendo protegida por vidros e gerando um pequeno espaço no interior do espaço que pode ser utilizado para adicionar bancos ou elementos decorativos. Se quando falamos em bay window você imagina aquelas vitorianas, lembre-se que é possível desenhar elas de forma contemporânea para compor com os seus projetos.
House of Windows / officePROJECT. Foto: © Qingshan Wu