Construção civil emprega 5,8% da força de trabalho no Distrito Federal

Por Metrópoles

Crédito imagem: Rafaela Felicciano

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, na manhã desta terça-feira (25/10), em cerimônia no Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), o perfil do ocupado na construção na área metropolitana de Brasília em 2021.

O boletim apresenta as principais características dos trabalhadores na construção na capital do país, e diz respeito ao público que residem na periferia metropolitana do Distrito Federal, composta pelos 12 municípios que compreendem o Entorno do DF. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), realizada mensalmente pelo IPEDF e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com o levantamento, a construção civil é responsável por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) distrital. Em 2021, a população ocupada no DF foi estimada em 1,35 milhão de pessoas. Deste número, 78,9 mil estavam realizando atividades relacionadas a construção, o que representa 5,8% dos ocupados na capital.

Na periferia metropolitana do DF, o setor é ainda mais importante. No mesmo período, a área alcançou 64,2 mil pessoas, representando 12,8% do total da população ocupada nesses municípios, o que indica que uma a cada dez pessoas trabalham na construção.

Perfil sociodemográfico

Cerca de 95,3% (75,1 mil) da força de trabalho, em 2021, eram do sexo masculino. As mulheres que atuaram no setor somaram 4,7% (3,7 mil). A predominância masculina nas ocupações é mais intensa na construção que nos demais segmentos produtivos da capital federal, onde os homens representaram 49,6% das ocupações de 2021.

Em relação a raça/cor, as pessoas que se declararam negras apresentaram uma participação acima da média no DF (81,90%).

A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do Instituto, Clarissa Schlabitz, explicou que o estudo mostra, de um lado, que o setor tem grande relevância no mercado de trabalho, empregando quase 6% dos ocupados do DF e 12% da periferia metropolitana do Distrito Federal.

“De outro lado, a construção apresenta grande informalidade ocupacional, colocando seus ocupados em uma situação de maior vulnerabilidade. Diante desse retrato, há espaço para aprimorar o mercado de trabalho da construção, fortalecendo ainda mais seu papel estratégico na geração de emprego em renda da região”, finalizou.

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